Wolverine, coadjuvante?

Fui conferir X-Men Origens: Wolverine nos cinemas. A estréia brasileira aconteceu nesta Quinta-Feira, um dia antes da estréia mundial (aproveitando o feriado).

O filme não é ruim, muito pelo contrário - tem um enredo justificável, ótimos efeitos especiais, trilha sonora eficiente e, principalmente, excelente atores. Mas é justamente por este último motivo que acaba desapontando um pouco. O enredo é tão preocupado em focar apenas a história de Logan que acaba perdendo a oportunidade de explorar melhor os outros atores que, na minha opinião, se mostram muito mais interessantes que o próprio Hugh Jackman (talvez a resposta esteja neste detalhe). Tudo bem, eu sei que se trata de um filme DO Wolverine, um personagem solitário por natureza, mas ainda assim acredito que usar mais os outros atores só acrescentaria pontos fortes ao longa.

São os já conhecidos Dominic Monaghan, Ryan Raynolds e Kevin Durand, cujos personagens deixo para você conferir no cinema, e o 'novato' Taylor Kitsch que vive Gambit, o famoso mutante que possui habilidades especiais com cartas de baralho. Liev Schreiber também está muito bem no papel do vilão Dentes de Sabre - eterno inimigo de Wolverine (o filme explica o porque dessa ligação tão forte entre dois personagens).

Ao final da sessão, porém, as frases mais ouvidas talvez tenham sido: "O Gambit é o mais legal" e "O que diabos o Will.I.Am está fazendo ali?". Estou certo Dani?

Não ficarei surpreso, no entando, se um novo filme sobre a vida de Wolverine for anunciado logo em breve. Isso porque a frase final do personagem deixa essa pista no ar - "Vou encontrar meu próprio caminho", avisa o mutante.

Trailer: