28 de mar. de 2009

Tarantino vem aí. E dá-lhe porrada.

Você ainda não viu a guerra até a ter visto através dos olhos de Quentin Tarantino, avisa o trailer de Inglourious Basterds, novo filme do diretor, escritor, produtor e ator... Quentin Tarantino!

Estrelado por Brad Pitt, o filme começa na França nazista e acompanha um grupo de soldados judeus em uma missão para derrubar líderes do Terceiro Reich. Mas é claro que se tratando de Tarantino podemos esperar muitas outras histórias fragmentadas na trama, sempre interligadas. E sempre também com alto teor de violência - característica constante em seus filmes.


Quentin Tarantino
é um dos cineastas mais influentes da atualidade. São dele os clássicos Pulp Fiction, Cães de Aluguel, Jack Brown e Kill Bill. E juntamente com seu pareceiro Robert Rodriguez, também tem participação em Um Drink no Inferno (escritor), Sin City (diretor convidado) e GrindHouse: Death Proof (diretor/escritor).


Todos os filmes de Tarantino carregam inflências externas, mostrando que o cineasta é grande conhecer do cinema mundial. Ele as busca principalmente em
obras japonesas, nos filmes de samurai, no western spaghetti (italiano), e mais claramente na cultura pop. Não é difícil entender porque seus filmes se tornam cult imediatamente.

Abaixo segue o trailer de Inglourious Basterds, programado para estreiar em Agosto de 2009, nos EUA (no Brasil deve chegar em Outubro):




Tá valendo, Bola?! :)

27 de mar. de 2009

As aberturas do Movie Awards

Eu sempre assisto as principais premiações do cinema e da tv - Oscar, Globo de Ouro, Emmy Awards - principalmente por causa dos apresentadores, na maioria das vezes comediantes como Jimmy Fallon, Ellen DeGeneres e Chris Rock. Mas nada se compara às aberturas dos MTV Movie Awards, famosas por parodiar os filmes que fazem mais sucesso na temporada. São verdadeiros curtas onde os apresentadores são inseridos nas cenas originais dos filmes, criando outra história.

Uma das abertutas que mais me lembro é a de 2003, onde brincaram com o filme Matrix Reloaded. Os apresentadores da noite foram Justin Timberlake e Seann William Scott - o Stifler, de American Pie. A cena em que eles estão em Zion é hilária. Will Ferrell também participa como o Arquiteto.

Eu encontrei o vídeo completo da abertura no YouTube, legendado em português. Está aí para quem quiser dar algumas risadas:


Soundtracks

Existem diversas coisa que você pode aprender com os filmes: como consquistar uma garota, como roubar um banco, como fugir do assassino mascarado que carrega um facão. Mas uma das grandes contribuições que um filme oferece com certeza é a trilha sonora. Eu não sei vocês, mas meu repertório musical seria muito mais sem graça se eu não tivesse a oportunidade de ter escutado, vamos ver..., as trilhas do Quentin Tarantino, por exemplo - Jungle Boogie (Kool & The Gang) que toca em Pulp Fiction! Ahn?!!!

São muitas as músicas que eu acabo conhecendo através dos filmes e que depois já vão direto para o meu mp3 player. Algumas delas difícil de entender como eu nunca tinha ouvido antes. Foi assim com
Solsbury Hill, do Peter Gabriel, que só fui descobrir quando assisti Vanilla Sky.

Então para quem não conhece, a chance de conhecer. E para quem já conhece, a chance de curtir denovo:



Solsbury Hill - Peter Gabriel

Títulos de enlouquecer

Você já reparou como as distribuidoras brasileiras adoram reinventar os títulos do filmes estrangeiros que chegam aqui? Weekend at Bernie's vira Um Morto Muito Louco (não tão louco quanto o cara que pensou nesse título), The Bank Job vira Efeito Dominó, entre tantos outros.
Eu sei que elas fazem isso por objetivos comerciais, pois um bom título atrai as pessoas. O problema é que na maioria das vezes, pelo menos pra mim, na ânsia de encontrar um título que o brasileiro vai falar "nossa, que foda, vou assistir esse filme", as distribuidoras acabam estragando tudo.

Já vi muitos filmes bons com títulos horríveis em português. Eu particularmente nunca iria ter alugado a divertida comédia Rat Race se não conhecesse o filme antes de chegar nas locadoras, com o título Tá Todo Mundo Louco! ¬¬
Aliás, reparem também como a palavra "louco" aparece direto nos títulos brasileiros. Police Academy é Loucademia de Polícia, White Palace virou Loucos de Paixão (esse, além de NADA a ver ficou bem breguinha, digno de uma música do Magal), Christmas with the Kranks é Um Natal Muito Louco. E Footloose, por fim, ficou como Ritmo Louco (ritmo louco?! Pra mim ritmo louco é a dança daquele amigo bêbado na boate lançando cerveja pra tudo quanto é lado. Né Renato?). E a lista só cresce, é um nome pior que o outro.

É claro que tem alguns títulos que precisam ser mudados, pois carregam algum significado que não existe no português ou fazem alusão à alguma "piada interna" que não entenderíamos aqui. The Bucket List, que aqui virou Antes de Partir, é um exemplo disso. A tradução literal seria A Lista do Balde. Isso porque nos países de língua inglesa, quando alguém morre, constuma-se brincar que a pessoa chuta o balde (kick the bucket). Aqui no Brasil o significado para chutar o balde é totalmente diferente. Neste caso mudança de título foi necessária e bem feita.

Mas a maioria dos títulos simplesmente é alterada por pura felicidade. Ou será que nós, brasileiros, gostamos? Prefiro acreditar que não.

Ainda bem que com alguns filmes eles mantém o título original. Imagina se resolvessem "traduzir" Kill Bill. Aposto que ficaria algo como Bill Tem que Morrer! Aff, é de morrer mesmo, de tristeza.

Postem aí alguns nomes de filmes que vocês acham ruins ou que não tem nada a ver com o título original.

26 de mar. de 2009

Scoop: Patetas, McGyver e Freddy Krueger



Jim Carrey, Sean Penn e Benício DelToro serão os Três Patetas:
Os irmãos Farrelly, de Débi & Lóide e Eu, Eu Mesmo e Irene, irão resgatar os Três Patetas (Three Stooges) no cinema em parceria com a MGM. O filme não será uma cinebiografia, mas sim uma aventura original do trio de trapalhões, eternizados por Larry Fine, Moe Howard e Jerome Lester. Já estão confirmados Jim Carrey no papel de Curly, Sean Penn no de Larry e Benício DelToro no papel de Moe. Wow, ainda preciso refletir sobre a escolha dos atores. DelToro? Sério mesmo?! Fonte: Variety.com
(Cibele "Sybol" Mathias is looking forward to seeing this movie)

MacGyver a um passo do cinema:
A New Line está atrás de um script para poder levar ao cinema a série de tv protagonizada pelo agente Angus "Mac" MacGyver. Super agente, diga-se de passagem. Lembro que o nome aqui no Brasil era Profissão: Prerigo. O cara era "o cara"!!! Como nenhum estúdio não havia pensado nisso antes? Afinal de contas as filmagens deverão ter um custo próximo do zero. Só precisarão de um chiclete (mascado), um clips de metal e uma caneta ponta fina. Fonte: The Hollywood Reporter

1, 2... Freddy vai te pegar:
O remake de A Hora do Pesadelo (Nigthmare On Elm Street) deverá estrear no cinemas em Abril de 2010 - pausa para comemoração... pronto - O site Shock Till You Drop (dedicado a filmes de terror) teve acesso ao script, escrito por Wesley Strick, e revela que o filme terá cenas parecidas com as do original, como a cena em que Nancy dorme na banheira. O longa também explicará o passado de Freddy Krueger através de flash-back. O elenco que vai integrar o filme, porém, ainda é mantido sobre sigilo. Continuo torcendo para que Robert Englund faça parte!

Relembre a cena da banheira em A Hora do Pesadelo, de 1984:

25 de mar. de 2009

Eles estão a fim de ver elas

Com a estréia do longa Ele Não Está Tão A Fim de Você (He's Just Not That Into You) mais uma vez iremos ver as atrizes Drew Barrymore e Jennifer Aniston em um filme cheio de romance, mulheres apaixonadas, discussões de ralacionamento, enfim, tudo aquilo que as mulheres adoram assistir (e arrastam os pobres namorados junto). Mas não pense que essas atrizes estão sempre neste tipo de filme por coincidência! Vou explicar porque...

Desde que o cinema despontou como mercadoria, na primeira metade do século XX, se não me engano, os produtores perceberam que os filmes deveriam ter algumas certas características para atrair o público. Diretores e atores famosos fazem parte da estratégia.

Aí surge também a impressão de que certos atores parecem fazer sempre o mesmo tipo de personagem, como é o caso de Drew Barrymore e Jennifer Aniston. E realmente esses atores fazem isso (é claro que também variam às vezes). Reprisando seus papéis eles controem uma identidade com seus personagens, colaborando para o que alguns estudiosos chamam de star-system: teoria de que a indústria cinematográfica teria mais segurança em apostar sempre nos mesmos atores e tipos de personagem do que arrisacar dinheiro inovando.

Por que você acha que os filmes onde
o Jim Carrey faz papéis dramáticos não fazem tanto sucesso como suas comédias?!

O escritor Jean-Claude Carrière, em seu livro A Linguagem Secreta do Cinema (Nova Fronteira, 2006), explica que nós sentimos simpatia ou antipatia instantânea pelos atores e seus papéis, a não ser que sejam imperceptíveis como uma mosca de banheiro. Essa conexão afetiva é inconsciente e nunca ninguém conseguiu mostrar totalmente o que torna alguém uma estrela famosa. Quantas vezes você escolheu um filme justamente pelo fato do seu ator ou diretor preferido estar nele, mesmo sem saber nada sobre a história?


Talvez no caso de Drew Barrymore o dedinho luminoso do Et tenha agido de forma mágica quando ela era criança. Jennifer Aniston, bem, eu não consigo olhar para ela sem visualizar a desastrada-romântica Rachel Green.


(Marina Vargas e Ruth Giubilei adoram Jean-Claude Carrière! E sabem tudo sobre star-system.)


Música que você vai ouvir neste filme:

Love, Save The Empty - Erin McCarley

Filmes de sempre

Você nunca terá amigos como os que você tem aos 12 anos de idade, diz uma das frases do filme Conta Comigo (Stand By Me, 1986), um dos grandes clássico dos anos 80 (e da Sessão da Tarde). Dirigido por Rob Reiner e baseado no livro The Body, de Stephen King (que também assina o script), o longa conta a história de quatro amigos de uma pequena cidade do Oregon que saem à procura do corpo de um adolescente desaparecido. A aventura, porém, se transforma em uma jornada de autodescoberta que os marcaria para sempre.

É cada vez mais raro, hoje em dia, encontrar filmes direcionados para o público jovem com a qualidade que Conta Comigo tem. É um filme gostoso de se assistir, que trata da amizade e que nos faz pensar na nossa própria infância novamente. Apesar do filme ser ambientado em 1959, a mensagem pode muito bem ser captada por qualquer um que tenha tido uma boa infância e sabe da saudade que dá tudo o que fizemos naquela fase tão gostosa da vida. Além de tudo, Conta Comigo possui uma trilha sonora excelente.



Também vale lembrar dos quatro jovens atores principais. Alguns deles rostos ainda frequentes no cinema americano, outros nem tanto. E um que teve a vida interrompida precocemente.
Abaixo um pequeno resumo de cada um (na ordem que aparece na foto acima):

Will Wheaton (intérprete de Gordie): sua carreira de ator não deslanchou. Trabalhou em Star Trek: A Nova Geração e hoje é dublador. Emprestou sua voz a alguns desenhos de Batman e jogos de video-game como Grand Theft Auto. Possui o blog wilwheaton.net.



Jerry O'Connell (intérprete do gordinho Vern): está muito mais magro hoje em dia e sua carreira pode ser considerada estável. Atuou em filmes como Jerry Maguire, Pânico 2 e Canguru Jack. É casado com a atriz Rebecca Romijin (X-Men e Ugly Betty).



Corey Feldman (intérprete de Teddy): já era famoso antes deste filme, principalmente depois de interpretar o Boca em Os Goonies. Depois de Conta Comigo ainda fez outros filmes famosos, como Garotos Perdidos e Sem Licença para Dirigir. Depois disso sua carreira deu uma decaída. Recentemente pode ser visto em DVD no fraco Garotos Perdidos: A Tribo.


River Phoenix (intérprete de Chris): participou de Indiana Jones e a Última Cruzada. Infelizmente morreu de overdose em 1993, aos 23 anos de idade, em frente ao clube Viper Room, de seu amigo Johnny Depp, em Los Angeles. É irmão do ator Joaquin Phoenix (A Vila, Johnny e June).


Além desses quatro atores, também participam do filme Kiefer Sutherland, o Jack Bauer de 24h, e John Cusack (Identidade, 1408).

Para escutar e relembrar do filme:

Stand by me - Ben E King

Who ya gonna call?

Depois de muitos anos reprisando no Universal Cannel e principalmente nas tardes de domingo da Globo, um novo filme sobre os Caça-fantasmas está à caminho. E ele parece ser grande como um mostro marshmallow de outra dimensão. Pelo que eu li por aí, Raymond (Dan Aykroyd), Peter (Bill Murray), Egon (Harold Ramis) e Winston (Ernie Hudson) estarão de volta treinando um novo grupo de jovens e "destemidos" caçadores. Ainda não se sabe quem irá interpretar os novatos, mas o fato de Judd Apatow estar ligado ao filme, automaticamente faz surgir escpeculações sobre os provavéis nomes, entre eles Seth Rogen, Steve Carell e até mesmo Will Ferrell. Estes dois últimos acho pouco provável, pois não são tão novos.
Depois que fiquei sabendo do envolvimento de Appatow, cujas comédias gosto bastante (tem até um post sobre ele mais pra baixo), fiquei pensando quais atores eu gostaria de ver no papel dos novos caça-fantasmas. Acho que eu gostaria de ver o grupo formado pelos seguintes nomes:
Shia LeBeuof (mostrou que sabe fazer rir até mesmo em filmes como Transformers), Paul Rudd (tem estilo descolado e bobalhão), Tracy Morgan (ótimo em "30 Rock") e Seth Rogen (engraçado só de olhar).



Jonah Hill ficaria perfeito no papel de "secretário" medroso, sendo treinado pela espalhafatosa Janine.

Para matar a saudade, abaixo dá pra escutar a música tema do filme, que com certeza também deverá ganhar uma nova roupagem.


Ghostbusters - Ray Parker Jr

24 de mar. de 2009

Perdão é para os fracos!

O site sobre cinema Empire listou os 50 melhores golpes finalizadores do cinema. A lista, com fotos, apresenta desde a cena em que o vampiro Louis, vivido por Brad Pitt no longa Entrevista com o Vampiro, aniquila outros da sua espécia, até a forte cena em que o neonazista Derek, interpretado por Edward Norton, pisa na cabeça de um jovem no violento A Outra História Americana. Clique aqui para conferir a lista. Trabalho muito bem feito.

O livro é melhor?

Toda vez que saio de uma sessão de cinema onde o filme foi baseado em um obra literária, escuto muitas pessoas dizendo coisas como: "mudaram toda a história!", "tal cena não existia no livro!", "tiraram uma das melhores partes", etc...

Essas mesmas pessoas, porém, nunca pararam para refletir sobre a palavra que sempre aparece nos trailers, nos cartazes e no começo desses filmes: baseado.

Segundo o dicionário Michaelis, a palavra baseado possui duas interpretações:
1. firmado sobre a base, fundado, fundamentado;
2. cigarro de machonha.

É claro que para a gente a primeira definição é a que serve, ou seja, baseado é aquilo montado em cima de algo pré-existente. Um objeto transformado.

Quando um autor começa a desenvolver um livro, ele tem a possibilidade de escrever quantas páginas desejar. Pode descrever os cenários, os personagens e seus sentimentos de maneira detalhada. Não há limites para sua imaginação.
Em um filme não é bem assim. O tempo corre contra o roteirista e o diretor. Ambos precisam apresentar tudo de maneira rápida e condensada para o público.

Outro fato que devemos observar é que um livro geralmente possui enredos secundários dentro da história principal. São personagens e pequenos acontecimentos que surgem e depois deseparacem de maneira sutil. Ao adptar um livro para o cinema o roteirista deve se concentrar na história central, eliminando assim alguns dos personagens e acontecimentos secundários sem que o argumento principal seja comprometido. É impossível, e financeiramente inviável para as distribuidoras, que o filme seja idêntico ao livro. Seriam necessárias horas e horas de exibição. Talvez dias no caso de filmes como O Senhor dos Anéis, cujo enredo é tão extenso quanto a Bíblia.

Também é importante salientar a questão da interpretação. Cada pessoa interpreta um livro da sua maneira. Não me refiro ao argumento, mas sim à questões como os personagens, os cenários, etc. A minha visão do livro vai ser diferente da sua, que vai ser diferente da visão do escritor.
O filme é a visão de várias pessoas, somadas em uma mesma obra. O roteirista vai adaptar o texto de acordo com o que ele imaginou. O diretor, por sua vez, vai coordenar os atores e câmeras para que façam aquilo que ele tem e mente. E os atores vão tabalhar os personagens do jeito que eles entenderam. Por isso, muitas vezes saímos de uma sessão decepcionados com nosso personagem preferido, por exemplo.

A maior diferença entre livro e filme, porém, reside no fato de serem duas linguagem totalmente diferentes. Enquanto livro é linguagem escrita, filme é linguagem visual e falada. A história, por sua vez, é o objeto que foi transfigurado. Passou de linguagem literária para linguagem cinematográfica. E todo processo de transfiguração já é em si uma alteração. Livro e filme, portanto, são obras diferentes.

Da próxima vez que for assistir a um filme baseado em um livro que você já leu, entre na sessão despreocupado com a história do livro. Limpe sua mente e encare o filme como uma história nova. Se você ficar o tempo todo procurando as diferenças entre livro e filme, certamente vai sair bravo com o diretor. Mas se você lembrar que cada obra possui suas características próprias, vai curtir o filme muito mais.

No final, você pode até dizer que achou o livro melhor, mas nunca exigir que as obras sejam idênticas.

(Mareecota, Ruthizinha, parceiras de mono, contribuiram com esse texto!)

23 de mar. de 2009

Pânico 4 no forno!

Ok, você deve ter lido um dos vários boatos que circularam pela rede nos últimos meses dizendo que Kevin Williamson estava trabalhando no roteiro de Pânico 4 (Scream 4).

Também deve ter ouvido falar da entrevista que Wes Craven, diretor dos 3 filmes da trilogia, deu ao site MovieHole, dizendo que se Williamson aparecesse com um script realmente bom, ele cogitaria retomar a franquia.

Pois bem, a boa notícia é que o site IMDB (tido como a maior fonte de informações sobre a indústria do cinema na internet) já lista Pânico 4 como "anunciado". E mais... cita Wes Craven na direção do longa! E é pouco provável que o IMDB tenha feito esse anúncio sem alguma fonte segura.

Para apimentar ainda mais a notícia, o site DreadCentral revelou a imagem de uma janela pop-up que teria sido "interceptada" da rede interna da distribuidora William Morris. Na mensagem consta que Kevin Williamson não só fechou contrato com a Weinstein Company para desenvolver Pânico 4, mas também para trabalhar no roteiro de Pânico 5 e 6!!! Criando assim, uma nova trilogia. (clique na imagem acima para ver a mensagem).

Quando foi lançado, em 1996, Pânico foi o responsável pela retomada dos filmes de terror "adolescentes", até então esquecidos. Seu sucesso nas bilheterias abriu espaço para outros filmes que seguiam a mesma linha, como Eu Sei o Que Vocês Fizeram No Verão Passado (também escrito por K. Williamson) e Lenda Urbana. Além, é claro, das continuações.

Com a direção do mestre Wes Craven, Pânico (Scream) inovou por ser, propositadamente, um filme de terror que, ao mesmo tempo em que dava sustos, ensinava como você não deve se comportar se quiser sobreviver a uma história de terror. "Eu volto logo!" seria uma das frases que você deve evitar. Afinal, como diz o personagem Randy (Jamie Kennedy), "você nunca volta!". O filme também surpreendeu a platéia ao matar a personagem de Drew Barrymore logo no começo da trama.

Se Pânico 4 for realmente sair do papel, o argumento para o surgimento de mais um lunático vestindo a fantasia ghostface vai precisar ser bem original. As presenças dos atores Neve Campbell (Sidney Prescott), Courtney Cox (Gale Weathers) e David Arquette (Dwight) ainda não estão confirmadas.

"Qual é o seu filme de terror favorito?!"

22 de mar. de 2009

Dica :-)


Filme que merece destaque: Vicky Cristina Barcelona, com Javier Bardem (Onde os Fracos Não Tem Vez), Penélope Cruz (Vanilla Sky) e Scarllet Johanson (Scoop). Escrito e dirigido por ninguém menos que Woody Allen (dispensa apresentações). Conta a história de duas amigas que, em um passeio pela Espanha, se envolvem em um "retângulo amoroso" com um pintor e sua ex-amante. Detalhe para a interpretação sensacional de Penólope Cruz no papel da descontrolada Maria Elena (hilário) e também da trilha sonora, com músicas que grudam no ouvido.

Música que vai ouvir no filme: Barcelona, de Giulia y Los Tellarini (clique aqui para escutá-la online no site Imeem).