4 de abr. de 2009

Bruno

Demorou, mas Sacha Baron Cohen finalmente está voltando com mais um de seus pseudo-documentários. Em 2006 ele interpretou o jornalista Borat Sagdiyev em Borat: O Segundo Melhor Reporter do Gloriozo Gazaquistão Viaja à América. Agora ele volta como o repórter de moda gay Bruno e, assim como aconteceu com Borat, a maioria das pessoas que aparecem no filme não sabiam que Sacha estava interpretando, e é isso que torna tudo muito mais engraçado, principalmente quando ele começa a criar as mais diversas confusões.

Confora o trailer de
Bruno, que
estréia dia 09 de julho nos EUA e 31 no Brasil:

3 de abr. de 2009

Sobrevivendo em Londres com Guy Ritchie

Você tem alguma viagem programada para Londres ou pretende conhecer a cidade algum dia? Estar pela primeira vez em uma cidade grande como esta pode ser uma experiência um tanto quanto intimidadora. Sem contar o choque de culturas que pode fazer com que você não se ajuste ao local do modo como gostaria.

Mas ainda bem que existe o cinema para nos ajudar. Como? Os filmes nos ensinam muito sobre determinados lugares. Vou repassar para você o que eu aprendi sobre Londres com os filmes de gangster, principalmente os do diretor/escritor Guy Ritchie:

01. Todo mundo em Londres é um criminoso. Existem alguns mais bonzinhos que os outros, mas os criminosos estão por toda a parte.

02. Todos falam com em um inglês britânico totalmente carregado e cheio de gírias. O que você pode fazer é sorrir e fingir que está entendendo tudo.

03. Não faça apostas - poker, rinha de galo, corrida de cachorros - pois os jogos são adulterados. Você não vai ganhar e provavelmente terá que fazer algum pacto para pagar sua dívida.

04. Nomes próprios são desnecessários. Qualquer um que seja algum qualquer terá um apelido, que geralmente diz tudo o que você precisa saber sobre a pessoa. Por exemplo, "Big Chris" não deverá ser um cara muito baixo, e "Nick O Grego" provavelmente será de outro país.

05. Se você fizer algum acordo com uma pessoa deverá ficar com o pé atrás. Provavelmente ela terá feito um outro acordo por trás, com um terceiro, para te ferrar. Logo, você também deve se garantir e fazer um outro acordo com uma quarta pessoa.


06. Negócios não são fechados em escritórios, mas sim em armazéns abandonados, fundos de restaurantes ou pubs. Então esteja preparado para encontros inusitados.

07. Aceitar planos mirabolantes para ficar rico rapidamente dificilmente te tornará uma pessoa rica. É mais provável que você acabe boiando no Tâmisa.

08. Aquele simpático senhor, dono do restaurante italiano que você conheceu, e que fala em um sotoque arrastado, provavelmente está sendo procurado em seu país de origem por envolvimento com a máfia.

09. Todos os imigrantes vindos da Fraça são aparentemente frescos.

10.
E por fim, nunca, em hipótese alguma, confie no Brad Pitt.

Mas se ainda assim você acha que precisa aprender mais sobre Londres e seus submundos, indico os principais filmes do Guy Ritchie:


Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes
(Lock, Stock and Two Smocking Barrels, 1998)
Com: Jason Statham e Jason Flemyng


Snatch: Porcos e Diamantes
(Snatch, 2000)
Com: Benício DelToro, Jason Statham e Brad Pitt


Revolver (Revolver, 2007)
Com: Jason Statham, Ray Liotta e Vicent Pastore.


Rock'n Rolla: A Grande Roubada
(Rock'n Rolla, 2008)
Com: Gerard Butler e Thandie Newton


Fonte de pesquisa: EmpireOnline.com

2 de abr. de 2009

Dica :-)

Sabe aquele velho ditado que diz que não se deve julgar um livro pela capa ou que os melhores perfumes vêm nos menores frascos? O mesmo pode ser dito de um filme. Dublê de Anjo (The Fall, 2006) não estreiou nos cinemas brasileiros, não possui diretor ou atores famosos, não ocupa lugar de destaque na estante da locadora e dificilmente terá mais do que duas cópias disponíveis. Ainda assim é uma obra prima.

Dirigido por
Tarsem Singh (A Cela), o filme é voltado para o enredo fantástico e conta a história de um dublê de cinema que, preso a uma cama de hospital devido a um acidente, conta histórias cheias de imaginação para uma menina também internada - a pequena, aliás, rouba todas as atenções. Em troca, pede a ela que roube pílulas de morfina na enfermaria para amenizar sua dor.

Todo o filme foi rodado em
locações reais, dispensando o uso de efeitos computadorizados, e impressiona pelas paisagens e fotografia. O ótimo gosto de Tarsem pela fotografia já havia sido mostrado no filme A Cela, de 2000.

O trailer do filme:

Lá vem o Blu-ray pra esculachar meus Dvd's

Estou irritado com o Blu-Ray! E não, não é porque eu fui inocente o suficiente para encomendar um player de HD-DVD - que depois de lançado imediatamente se tornou obsoleto. E também não é porque os aparelhos de Blu-ray são caros. Não, o que está me deixando incomodado é a idéia de ter que substituir toda minha coleção de filmes em DVD novinha por uma coleção de filmes em Blu-ray. E olha que eu só tive coragem de me desfazer da minha coleção de filmes em VHS recentemente, quando percebi que nem video-cassete eu possuía mais.

Me lembro do final dos anos 90, quando consegui convencer meu pai que comprar um aparelho de DVD - mesmo sendo caro - era necessário, e mesmo sabendo que haviam poucos títulos de filmes região 4 disponíveis no mercado. De qualquer maneira, eu fiquei feliz com o resultado: uma imagem digital clara e nítida, livre daqueles chuviscos e problemas de 'enrolamento' comuns nas fitas VHS. E não era preciso rebobinar! Nunca mais iria pagar multas na locadora (isso meu pai achou um investimento bem feito).

Depois de um tempo comecei a comprar filmes em DVD, principalmente naquelas promoções do Carrefour ou do Wal-Mart. Minha coleção hoje não é muito grande, mas ainda sim cuido dela com muito carinho. Vira e mexe estou limpando as caixinhas e os discos.


Mas agora aqui estou eu novamente, 10 anos depois, caindo na real de que minha relativamente nova e querida coleção de filmes em DVD não passa de algo que está entrando em desuso. Com certeza isso é uma brincadeira de mal gosto. Teria eu gasto tanto dinheiro em uma novidade que já está afundando? Aparentemente sim. O Blu-ray está aí, oferecendo toda uma nova maneira de se experimentar imagens de alta definição.


Mas uma imagem em alta definição é razão suficiente para eu trocar minha coleção? O que eu quero dizer é: assistir O Senhor dos Anéis com definição total de imagem deve ser uma experiência sensacional, mas existe alguma razão para assistir Marley & Eu em 1080p (full hd)?! Provavelmente não.
E mais, se você resolver comprar um Blu-ray saiba que só irá usufrui-lo totalmente com uma televisão full hd, ou seja, cuja resolução também seja 1080p. As tecnologias não param de evoluir. É bem provavél que daqui a 10 anos eu esteja novamente substituindo minha futura coleção de filmes em Blu-ray por um novo formato.

Ah, só mais uma coisa. Alguém aí quer comprar filmes em DVD? Estou vendendo.

Lego e o cinema


Desde pequeno eu aprendi que existem diversas coisas legais que você pode fazer com Lego: criar naves espaciais, montar uma fortaleza para sua tartaruguinha, enfiar pequenas pecinhas no nariz para então sua mãe te levar ao hospital e, denovo, te lembrar que você já tem mais de 20 anos e que isso não tem mais graça. Mas com certeza o mais legal que você pode fazer com Lego, se você tiver bastante tempo extra, é um filme.

Fuçando pela internet - e por internet entende-se YouTube - eu encontrei dois dos melhores exemplos dessa arte micro-cinematográfica. São os trailers completos de Batman: O Cavaleiro das Trevas e 300, feitos inteiramente com essas pecinhas plásticas. Você provavelmente já deve ter visto, mas ainda assim vale a pena postar aqui:


Batman: O Cavaleiro das Trevas:


300:

1 de abr. de 2009

Jolie sem censura!

Um dos takes da cena em que a atriz Angelina Jolie aparece semi-nua no filme O Procurado (Wanted) - cortado da edição final porque a atriz não queria que uma de suas tatuagens fosse revelada - acaba de cair na rede. Quando o filme foi lançado muito se falou sobre o corte da cena e como seria a famosa tatuagem. Clique aqui para conferir a imagem e tire suas próprias conclusões.

Vovó não curte Velozes e Furiosos

No próximo final de semana estréia nos cinemas o filme Velozes e Furiosos 4, trazendo de volta aos seus papéis os atores Paul Walker, Vin Diesel e Michelle Rodriguez. Mas deixando de lado a história do filme - que acredito não ser lá tão interessante, pois o chamariz mesmo são os carros - eu gostaria de falar sobre o fato das cenas de ação estarem cada vez mais rápidas nos filme deste gênero.

Eu noto que as montagens finais estão cada vez mais apressadas, prontas para fazerem a cena se mover de um ponto a outro sem se preocupar muito com a continuidade. É uma sucessão de quadros e de ação que parecem impacientes, fazendo com que a cena dê saltos para a frente ainda no mesmo cenário e com os mesmos personagens.
É fácil perceber esse pula-pula do tempo em cenas que mostram uma perseguição de carros ou a evolução de uma batalha, por exemplo. Tudo acontece muito rápido.

A ação, através do uso de cortes hábeis, está se movendo mais hoje do que fazia no passado. Não é mais comum mostrar uma cena de forma contínua, do início ao fim. E se o filme o fizer corre o risco de ser considerado parado demais, ou até mesmo chato. As pessoas se adaptaram a essa velocidade das cenas - principalmente a geração que cresceu acostumada com as edições rápidas dos videoclipes e dos video games.
Repare como os mais velhos se queixam dos filmes onde as cenas são rápidas demais. Para eles é muito mais difícil acompanhar a sequência.

O mais engraçado nisso tudo é que esses mesmos filmes que nos entregam cenas de ação velozes e furiosas, adoram prolongar o tempo em determinadas situações - como quando a faca ou a bala atravessam o ar em direção a algum personagem, arrastando o tempo. Ou quando o carro vai se chocar com algo. Os quadros vão e voltam, tudo em câmera lenta.

Lidar com o tempo - seja para acelerá-lo, cortá-lo ou arrastá-lo - é algo que faz parte de uma linguagem cinematográfica em constante transformação. E ela se transforma à medida que as pessoas também transformam sua capacidade de absorvê-la e interpretá-la.
Talvez para os seus netos Velozes e Furiosos 4 não pareça mais tão veloz assim, ou furioso.

Alugue depois de ler

Finalmente assisti ao filme Queime Depois de Ler (Burn After Reading, 2008), dos irmãos Ethan e Joel Coen (Onde os Fracos Não Tem Vez), famosos pelo humor pouco convencional, diria ácido - meu preferido. O filme possui um ótimo enredo e atores melhores ainda: John Malkovich, Tilda Swinton, George Clooney, Frances McDormand e Brad Pitt.

Tudo começa quando um disco contendo as memórias de um ex-agente da CIA (Malkovich) cai nas mãos de dois desastrados instrutores de academia (Swinton e Pitt) que pretendem ganhar dinheiro com as informações secretas. A partir daí inicia-se uma daquelas histórias onde as vidas pessoais dos personagens se mostram entrelaçadas de alguma maneira, em uma trama cheia de reviravoltas e surpresas.
Até mesmo os russos acabam envolvidos.

Mas o ponto alto do filme com certeza são as interpretações - Brad Pitt e George Clooney estão hilários.

31 de mar. de 2009

Perdendo a cabeça em Detroit Rock City!

Com a aproximação dos shows da banda Kiss no Brasil - (07/04 SP e 08/04 RJ) - me lembrei do divertido filme Detroit Rock City (1999).

O ano é 1978, e a disco music domina a cena musical. Porém para
Hawke, Jam, Lex e Trip, quatro adolescentes de Cleveland, o que importa é calça jeans, all star e muito rock'n roll - do Kiss!. Eles possuem tudo sobre o quarteto de rock - discos, camisas, posteres, gibis - menos os ingressos para o show, em Detroit. Isso porque a mãe de Jam, acreditando que o Kiss seria coisa do demo, queimou os ingressos. É a partir daí que os quatro jovens partem em uma aventura cheia de surpresas e confusões, na tentativa de entrar a qualquer custo no show.

O filme, além de muito divertido, é embalado por clássicos do rock'n roll e do Kiss
. Os músicos, aliás, aparecem pessoalmente no final do filme.

Abaixo uma das cenas do filme:



Música: Detroit Rock City, Kiss

30 de mar. de 2009

Why so serious? I see dead people!

É bem comum entre as pessoas que gostam de cinema guardar na memória algumas frases que ouviram nos diálogos dos filmes. Acho perfeitamente válido, e muito mais divertido, quando alguém repete uma dessas frases para brincar com determinada situação. Por exemplo enfatizando que algo é muito precioso (my preciousss). Ou quando, imitando o carregado sotaque austríaco, diz que vai retornar logo (I'll be back!). Existe sempre uma frase que se encaixa, não importa a ocasião.

Desde que feito de acordo, citar frases do cinema pode se aproximar da arte teatral - (risos). E os méritos da pessoa variam de acordo com a escolha do momento certo (timing), da relevância do filme onde ouviu a frase, e também da imitação do personagem.

Só por diversão listei algumas frases que se encaixariam em um churrasco, por exemplo. Mas não se esqueça, é preciso interpretar:

Arrecadando dinheiro para o churrasco:

Show me the money!!!

(Me mostre o dinheiro!!!)
- aqui tem que gritar.
Jerry Maguire, Jerry Maguire


Depois de resolver quem vai comprar as coisas:
Alright you've heard the man and you know the drill, assholes.

(Muito bem, vocês ouviram o homem e vocês sabem o processo, imbecis.)

Al Matthews, Aliens


Perdido a caminho do churrasco:
Toto, I have a feeling we're not in Kansas anymore
.
(Toto, eu tenho a impressão de que não estamos mais no Kansas.)

Dorothy, O Mágico de Oz


Com a cara - de psicopata - na porta, ao chegar no churras:
Here's Johnny!

(Aqui está o Johnny)

Johnny, O Iluminado


Quando, no churras, alguém já bêbado erra seu nome:
Dadinho é o caralh*. Meu nome é Zé Pequeno, p*rra!

(Substitua
Dadinho pelo nome errado e assim por diante)
Dadinho - ou melhor, Zé Pequeno -, Cidade de Deus


Quando a namorada do seu amigo descobre que ele está no churras:

May the force be with you

(Que a força esteja com você!)

Algum Jedi, Star Wars


Quando a mesma namorada aparece de surpresa no churras:
Run, Forest. Run!
(Corra, Forest. Corra!)
Garotinha, Forest Gump

Quando te pedem mais dinheiro pra comprar mais cerveja:
Põe na conta do Papa.
Capitão Nascimento, Tropa de Elite

E assim por diante. Alguma sugestão?

Para baixo na toca do coelho...

Tim Burton está produzindo sua versão sombria - para variar - do clássico Alice no País das Maravilhas (aquela famosa viagem LSD do escritor Lewis Carroll). E como já era de se esperar, Johnny Depp está presente - desta vez dando vida ao Chapeleiro.

O ator é presença constante nos filmes de Tim Burton - Edward Mão de Tesoura, A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça, A Fantástica Fábrica de Chocolates, A Noiva Cadáver, Sweeney Todd.

O filme, ainda em fase de produção, está programado para estreiar apenas em março de 2010. Mas para aumentar nossa ansiedade foi divulgada uma imagem de Johnny Deep no set de filmagem já caracterizado como o Chapeleiro.

É impressionante como Johnny Depp combina com este estilo de personagem. Não consigo pensar em outra pessoa a não ser ele para viver estes tipos "estranhos". E pelo figurino e maquiagem podemos notar que a visão sombria de Tim Burton será realmente mantida.

Para viver a Rainha de Copas e a Rainha Branca foram escaladas Helena Bonham Carter (esposa de Tim Burton e parceira de Depp em Sweeney Todd) e Anne Hathaway (O Diabo Veste Prada) .
Alice será interpretada pela atriz canadense - e pouco conhecida - Mia Wasikowska (That Evening Sun).

Cenas Clássicas

2001: Uma Odisséia no Espaço (2001: A Space Odyssey) é considerado por muitos críticos o mais importante filme de ficção científica de todos os tempos. Foi realizado em 1968 pelo cineasta Stanley Kubrick (O Iluminado) e acompanha a evolução do homem, dos macacos à era espacial. Possui entre seus personagens principais o computador HAL 9000, uma das máquinas mais famosas do cinema.

A cena clássica do filme é aquela em que um primata usa um osso como
instrumento para quebrar a carcaça de um animal morto. É embalada pela sinfonia Assim Falou Zaratustra, do compositor Richard Strauss. Essa sinfonia é inspirada do livro do filósofo alemão Friedrich Nietzsche, de mesmo título - que trata justamente da idéia de que o homem descende dos macacos.

Teorias evolucionistas à parte, 2001 é um marco na evolução dos filmes de ficção científica e a cena em questão pode ser vista abaixo: