
Desde que o cinema despontou como mercadoria, na primeira metade do século XX, se não me engano, os produtores perceberam que os filmes deveriam ter algumas certas características para atrair o público. Diretores e atores famosos fazem parte da estratégia.
Aí surge também a impressão de que certos atores parecem fazer sempre o mesmo tipo de personagem, como é o caso de Drew Barrymore e Jennifer Aniston. E realmente esses atores fazem isso (é claro que também variam às vezes). Reprisando seus papéis eles controem uma identidade com seus personagens, colaborando para o que alguns estudiosos chamam de star-system: teoria de que a indústria cinematográfica teria mais segurança em apostar sempre nos mesmos atores e tipos de personagem do que arrisacar dinheiro inovando.
Por que você acha que os filmes onde o Jim Carrey faz papéis dramáticos não fazem tanto sucesso como suas comédias?!
O escritor Jean-Claude Carrière, em seu livro A Linguagem Secreta do Cinema (Nova Fronteira, 2006), explica que nós sentimos simpatia ou antipatia instantânea pelos atores e seus papéis, a não ser que sejam imperceptíveis como uma mosca de banheiro. Essa conexão afetiva é inconsciente e nunca ninguém conseguiu mostrar totalmente o que torna alguém uma estrela famosa. Quantas vezes você escolheu um filme justamente pelo fato do seu ator ou diretor preferido estar nele, mesmo sem saber nada sobre a história?
Talvez no caso de Drew Barrymore o dedinho luminoso do Et tenha agido de forma mágica quando ela era criança. Já Jennifer Aniston, bem, eu não consigo olhar para ela sem visualizar a desastrada-romântica Rachel Green.
(Marina Vargas e Ruth Giubilei adoram Jean-Claude Carrière! E sabem tudo sobre star-system.)
Música que você vai ouvir neste filme:
Love, Save The Empty - Erin McCarley

Por que você acha que os filmes onde o Jim Carrey faz papéis dramáticos não fazem tanto sucesso como suas comédias?!
O escritor Jean-Claude Carrière, em seu livro A Linguagem Secreta do Cinema (Nova Fronteira, 2006), explica que nós sentimos simpatia ou antipatia instantânea pelos atores e seus papéis, a não ser que sejam imperceptíveis como uma mosca de banheiro. Essa conexão afetiva é inconsciente e nunca ninguém conseguiu mostrar totalmente o que torna alguém uma estrela famosa. Quantas vezes você escolheu um filme justamente pelo fato do seu ator ou diretor preferido estar nele, mesmo sem saber nada sobre a história?

(Marina Vargas e Ruth Giubilei adoram Jean-Claude Carrière! E sabem tudo sobre star-system.)
Música que você vai ouvir neste filme:
Love, Save The Empty - Erin McCarley
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